sexta-feira, 11 de março de 2011

Genética humana...

      Tecnicamente, cada vida humana começa na concepção, quando uma dentre centenas de milhões de células espermáticas do pai penetram em um dos óvulos da mãe. A união entre um óvulo e um espermatozoide produz uma única célula-ovo, denominada zigoto. O óvulo e o espermatozóide são formados por células reprodutivas, denominadas células germinativas primordiais.
      A informação genética aparece em estruturas filiformes chamadas cromossomos. Os cromossomos estão no núcleo da célula, uma região distinta e localizada no centro. As células humanas possuem 23 pares de cromossomos (em um total de 46). Óvulo e espermatozóide recebem, cada um, apenas um membro de cada par das células germinativas. Consequentemente, quando se unem, o zigoto passa a ter um conjunto completo de 23 pares. Cada par tem formato e tamanho diferentes.
     Os primeiros 22 pares de cromossomos contém membros que se combinam. O 23º par, cujos membros nem sempre se combinam, determina o sexo da pessoa. As mulheres possuem dois grandes cromossomos, chamados cromossomos X. Os homens têm um cromossomo X e um cromossomo menor, conhecido por cromossomo Y. Uma vez que é o pai que contribui com o cromossomo X ou Y, é ele quem determina o sexo do bebê.


        Pai e mãe contribuem cada um com metade dos cromossomos da prole, e cada filho recebe uma combinação ligeiramente diferente. Isso significa que "cada um de nós é um experimento genético único nunca realizado antes e que jamais voltará a ser repetido" (McClearn e Defries, 1973).
Este principio tem uma importante exceção gêmeos idênticos, monozigóticos ou univitelineos resultam de um evento incomum. O zigoto separa-se em duas ou mais unidades idênticas e com exatamente os mesmos genes.     
    A maioria dos nascimentos múltiplos, porém é fraternal, dizigótica ou bivitelinea. Deriva da união de dois ou mais óvulos e células espermáticas diferentes, e os filhos resultantes assemelham-se geneticamente apenas no mesmo grau em que se assemelham irmão e irmãs nascidos em datas diferentes. Eles possuem 50% em comum dos genes.
      
      Já deve estar bastante claro que há uma enorme variação genética entre pessoas em termos de similiaridade. Gêmeos monozigóticos são idênticos. Membros de uma mesma família são similares. Individuos sem parentesco são muito diferentes.

Genética do comportamento...

           A genética do comportamento, um ramo da psicologia e também da genética, estuda as bases herdadas da conduta e da cognição. Abrange diferenças individuais e de espécie (evolutivas).
            Os genetisista do comportamento pressupõem que tudo o que as pessoas fazem depende, em algum grau, das estruturas físicas subjacentes. Sua tarefa é definir exatamente quanto de um determinado ato é modelado pela hereditariedade e quanto é pelo ambiente. Eles pesquisam também os mecanismos biológicos pelos quais os genes afetam o comportamento e a cognição.